extrapolação difusa
Eis que um dia o desabar inevitável de uma estrutura interna imperfeita ribomba pelos desfiladeiros estéreis de um deserto perdido nas dunas. Rasteja na poça de uma sargeta imunda a outrora brilhante forma, dos tempos esquecidos da ascenção, quando o amor transbordava dos homens e enchia barragens de afectividade. Agora o núcleo interno de um cerne formado em fecho cerrado colapsa sob o peso do seu próprio vácuo, o nada imiscui-se nas finas reentrâncias de entranhas mentais microfracturadas vazadas de um propósito maior ,e o vácuo, esse, insinua-se em amável subtileza, e convida a beleza da presença de uma ausência para tomar chá.
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