ExtravasamentoS

Expurgar o ente que em nós habita, denunciar a forma do monstro, ver-lhe a sombra e dar-lhe luz, pois não passa apenas de uma criança assustada.

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Contradição espampanante em tímida incerteza, fortaleza de basalto em colina de lama, cama de sono em nuvens lavadas de fresco

Tuesday, April 19, 2005

prenda de natal

Que morna sensação
Me dá a tua envolvência
Um olhar mil beijos quatro mãos
Intenso prazer depois dormência
Recém nascido aconchego-me
Embalado pela calma que transpiras
Permaneço calado mas sinto-me outro
Sinto-me como um potro com
Um mar de relva fresca só para si
Cavalgo solto e agarro a leveza da vida
Perdido no torpor do teu corpo imerso
No calor de uma lareira natalícia
Que enche o ar de amor
Que emana da tua carícia
Plena de afecto
Superas qualquer objecto
És mais que pura delícia

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